Doença pode ser evitada na maioria dos casos a partir de cuidados básicos com a saúde
Quando uma pessoa tem um acidente vascular cerebral (AVC), cada minuto é importante para salvar sua vida e diminuir a gravidade das sequelas. Ainda que o atendimento e tratamento à doença tenham melhorado significativamente ao longo dos anos, o famoso ditado de que “prevenir é melhor do que remediar” torna-se ainda mais válido nesse caso: é preciso, prioritariamente, dedicar-se à prevenção dos fatores de risco.
Segundo a dra. Sheila Ouriques Martins, membro da Academia Brasileira de Neurologia, presidente da Rede Brasil AVC, vice-presidente da Organização Mundial de AVC e coordenadora da campanha mundial 2019, mais de 80% dos casos podem ser evitados pelos cuidados com os aspectos que ameaçam à saúde.
Preservar-se do tabagismo e do alcoolismo, controlar a hipertensão arterial, a diabetes, o colesterol alto e a arritmia cardíaca, praticar atividades físicas e manter uma alimentação adequada são as principais atitudes a serem tomadas para não ser a próxima vítima.
“Muitas pessoas tem conhecimento dos métodos de prevenção, mas não praticam. Temos uma população cada vez mais obesa, sedentária, com uma dieta desequilibrada. A situação é muito preocupante”, alerta dra. Sheila. Ela afirma que certas doenças associadas ao AVC, como a hipertensão arterial, são assintomáticas, o que dificulta a procura por ajuda médica.
Para auxiliar na adoção de hábitos saudáveis pela população, a Rede Brasil AVC lançou no País, o aplicativo gratuito “Riscômetro do AVC”, que calcula a possibilidade de o paciente ser acometido pela doença e dá dicas pertinentes às mudanças no estilo de vida. Vale conferir. E lembre-se: em situação de alerta, o ideal é chamar o SAMU 192 ou dirigir-se rapidamente ao hospital mais próximo.
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